quinta-feira, junho 30, 2011

Mónaco

Eu tinha oito anos, mas recordo bem as páginas a-preto-e-branco de "O Século Ilustrado", onde o casamento de um príncipe e de uma bela atriz de cinema, em cenário de luxo, provava a existência de histórias que pareciam perfeitas. 

A vida dos príncipes ou dos reis, como se constata noutras cortes com maior ou menor "glamour", acaba por ser, essencialmente, aquilo que a sorte, o bom senso e a inteligência de cada um conseguir projetar no quotidiano. É claro que as suas tragédias ou percalços são magnificados pelos media, da mesma forma que aquela imagem de "vida-sempre-em-festa" pode ter muito de enganoso. Mas, no fundo, para além da maior ou menor riqueza que possuem, são gente como nós. Até no direito a quererem ser felizes.

Amanhã, tem início um novo capítulo da vida do Mónaco, um principado nosso amigo, onde hoje trabalham vários milhares de cidadãos portugueses. Só podemos desejar felicidades aos noivos e ao Mónaco. 

15 comentários:

ERA UMA VEZ disse...

Claro que sim.
Lembro-me tão bem do casamento da Grace, uma das mulheres mais bonitas que conheci.

Também desejo que sejam felizes mas há qualquer coisa de estranho nesta ligação...parece mais o resultado de um casting velho e estafado.
Pode ser que amanhã mude de ideias. Gosto de histórias de amor.

Anónimo disse...

Trabalham vários milhares de cidadãos portugueses. Só podemos desejar felicidades...In FSC

Obviamente...
De preferência que não lhes suba nada à cabeça(...)
Isabel Seixas

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

Era uma vez uma Filha de um Presidente da Republica não fica tão bem como Era uma vez uma Princesa

Que Deus Guarde a Familia Real do Mónaco

Rubi disse...

Este casamento tem qualquer coisa de errado. Desejo as maiores felicidades aos noivos, mas nunca vi a noiva feliz, daquela alegria que transborda como era e e' aparente na Kate Middleton, nem como casal vejo ali uma cumplicidade nas fotos ou cerimonias, parece sempre que a futura princesa esta' a fazer um grande frete ao lado do futuro marido. Faz-me impressao, e as ultimas noticias tambem nao ajudam. O facto do principe Alberto ter negado ser pai de duas criancas, de mulheres diferentes, para depois ser provado que era mesmo, nao lhe da' grande credibilidade. As ultimas noticias ainda menos. Parece que esta' desesperado por ter um filho que assegure a linha dum principado cada vez mais esquecido. Posso estar errada, espero que sim!

patricio branco disse...

fora as historias de princesas e principes, o aspecto folclorico, talvez sejam estes pequenos pequenos estados europeus os poucos sitios se vive verdadeiramente bem, em paz e com justiça. Quem nos dera ser monegascos, são marinenses, lichtesteinianos, luxemburgueses ou andorrenhos, ou não?

alfacinha disse...

um par bonito,mau pais

Helena Sacadura Cabral disse...

Claro que este casamento, como o de Grace, visa/ou trazer ao Mónaco os investidores sul africanos, já como antes trouxe os americanos.
Mas não é o casamento juridicamente um contrato? Se assim é, o amor só pode ser um "eventual" anexo ao referido contrato...

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro Patrício Branco
Tem razão. E eu que só sou beirã e alentejana...
Mas qualquer dia, como num conto de fadas, passo a ser também americana, porque a Europa não me tranquiliza muito!

ERA UMA VEZ disse...

Caríssima Helena
Que cepticismo é esse? O amor é o eventual anexo ao contrato??? Ainda bem que nunca fui princesa...
No meu caso "o contrato" é que foi o eventual anexo ao "amor"
E já lá vão quarenta anos...

Cá para nós, também não gostava de ser monegasca. Prefiro ser "marafada" e viver há muitos anos aconhegadinha entre o Sado e a Arrábida.

patricio branco disse...

ou seja, portugueses mas com a qualidade de vida e tranquilidade desses pequenos paises.

patricio branco disse...

cara HSC, esta europa está de facto sem rumo, a ficar descaracterizada, indefinida, passiva em relação ao resto do mundo, com partes doentes, outras bem mas a envelhecer. Os paises com energia e juventude são de facto os do novo mundo, incluindo eua, canadá, australia e nova zelandia

Anónimo disse...

Eu conheci o mordomo
de Carolina do Mónaco:
António Clara, o aprumo
de um português vivo e tónico!

Fundou ele um restaurante,
eu cá tive menos sorte:
mas toquei para diante
e nunca perdi o norte!

Embaixador de nós todos,
lembre-me à Carolina!
O Mata sabia os modos
de tratar com gente fina...

a) Feliciano da Mata

tempus fugit à pressa disse...

até podem trabalhar lá...

mas excepto os que são criados e motoristas

desses milhares raros são os que vivem lá dentro

é ver o kimboio às 6 da matina
é italiano e portuga mai uns falajares à crioulo

Anónimo disse...

Adoro histórias começadas por "Era uma vez..." e terminadas em "E foram felizes para sempre!".

Neste caso, não sei se é um amor com contrato ou um contrato com amor, mas desejo ao Albertinho e à sua Charlene as maiores felicidades.

Amanhã, lá estarei a assistir ao casamento na primeira fila... do sofá e sem perder pitada.

Já bastou estar a trabalhar no casamento do William e da Kate. Afinal, nem sempre dão tolerância de ponto aos funcionários públicos! :)

Isabel BP

Helena Sacadura Cabral disse...

Então minha cara Isabel BP que tal lhe pareceu o "evento"?
Eu já não cheguei a tempo de ver as toilettes, mas o fato da noiva era lindo. Ou não fosse Armani, um dos meus preferidos...

Cara ERA UMA VEZ
É que contratos e amores têm por norma prazo de validade. Pode é sempre renovar-se o contrato - o dos meus avós durou sessenta anos, o da minha Mãe quarenta e oito - mas eram outros tempos.
Acredito mais nos amores reais do que nos da realeza...
Por isso julgo que não é cepticismo mas sim realismo. E guarde muito bem esse companheiro de quarenta anos!

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