sexta-feira, março 12, 2010

Villaret

João Villaret (1913-1961) foi um "diseur" de poesia que marcou muito a minha geração. Dele guardo a imagem "a-preto-e-branco", como era então a (única) televisão desse tempo. Os seus discos, que recomendo vivamente, são uma apelativa introdução à poesia portuguesa.

Hoje, por uma qualquer razão, aparece-me partilhar esta sua vibrante versão do Cântico Negro, de José Régio. Ouçam-no bem, até ao fim.

8 comentários:

Anónimo disse...

Bem em sintonia...
Sei que vou por aí compulsivamente é também o Meu caminho sem apelação nesse barco espírito de contradição a perscrutar atalhos e caminhos escondidos vedados e vedados à outra dimensão aquela da aparente negação da razão...
Também sei, mas fica-me a auréola de mistério se é mesmo por opção.
Isabel Seixas

Julia Macias-Valet disse...

Senhor Embaixador, cuidado que se esta a aculturar ; )
Porque nao : declamador ?

Eu sempre que oiço o nome de Joao Villaret é "A Procissao" que me vem à memoria com a cadência dos passos e as recordaçoes olfactivas do desfile religioso das Festas de Nossa Sra. do Carmo...e dos sapatos novos que nos"mordiam" os pés : (

Anónimo disse...

Lindo

Obrigada Sr .Embaixador

Carlota Joaquina

Anónimo disse...

Mário Viegas foi, mais tarde, outro excelente declamador de poesia. O Manifesto Anti-Dantas é ainda hoje memorável. "Pim!"
P.Rufino

Anónimo disse...

Cara Carlota Joaquina: um abraço ao Pedro, saudades ao João e tenha cuidado com o Miguel, que anda em más companhias.

Francisco

Helena Sacadura Cabral disse...

Senhor Embaixador, que curioso. Ainda ontém, numa tertúlia de amigos - continuo a praticar este hábito -, o tema da conversa foi Oulmain e Villaret. Com quem tive, aliás, o prazer de conviver, durante uma época boémia e feliz e da minha vida.
A boémia, esse lado um pouco e lúdico de todos nós, vai permanecendo, pese embora em menor grau porque, "noblesse oblige", e não quero ser arma de arremesso contra aqueles que amo e escolheram uma profissão que é demasiado pública.
Mas enquanto puder, esses duas facetas da vida - a tertúlia e a boémia - irão acompanhar-me e alimentar uma alegria de viver que não dispenso.

Helena Oneto disse...

Grande parte das minhas memórias dessa época são, também, a-preto-e-branco.
Não fui por "aí". Mas hoje, quando penso, a cores, nos caminhos difíceis que escolhi, tenho a certeza que fiz bem.

Faz bem recordarmo-nos!

Nuno Sotto Mayor Ferrao disse...

Para mim João Villaret foi durante a minha adolescência o introdutor das poesias de Fernando Pessoa que me deixaram fascinado! Fazem realmente falta declamadores poéticos da craveira de J. Villaret e de M. Viegas no país...

Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

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