quinta-feira, junho 11, 2009

Bola

O orçamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros, para 2009, dava para comprar 3,5 Cristianos Ronaldos.

Teríamos, no entanto, que fechar as Necessidades, todas as embaixadas e consulados e deixar de pagar aos nossos milhares de funcionários.

3 comentários:

Anónimo disse...

Ora Bolas!
José Barros.

Helena Sacadura Cabral disse...

Nem sei que dizer perante tal hipótese. O meu irmão mais velho ficava logo sem reforma...
Mas confesso, mesmo com esta idade, o rapaz não valerá os 93 mil milhões, mas que dá um prazer enorme vê-lo jogar...lá isso dá!

Anónimo disse...

O futebol tem vindo a adquirir neste país e não só pelos vistos, uma dimensão algo patética e até obscena. Estes números, por exemplo, são obscenos. No nosso caso, o futebol (a par das inolvidáveis novelas!) tem vindo a substituir, gradualmente, a Cultura. Cada vez se lê menos Cultura (independentemente de se ler alguns “livros”), cada vez se escreve pior e por aí fora. O futebol, por outro lado, há muito que deixou de ser um desporto, para se transformar em espectáculo. O facto desta transferência e seus “feitos colaterais” - os episódios das “férias em Las Vegas” - dominarem os “media”, designadamente as TVs de cá, diz bem do que hoje representa o futebol. E dos seus “adeptos”. Tudo isto é patético e confrangedor. Mas é assim que por aqui somos. E há mais, já esquecido nas brumas. Os tais estádios pagos à custa do erário público. E eu que não sou adepto, não fui consultado, mas tive de contribuir indirectamente. Sim, porque alguém teve de os pagar. Os tais adeptos estacionam as suas viaturas nos dias de jogos em sítios proibidos, mas não pagam a multa, a que antes e depois estão e voltam a ficar sujeitos, porque é…futebol! Clubes com dívidas avultadas, incluindo ao “Fisco”, continuam a contratar jogadores caros (cá e lá, veja-se o caso Ronaldo), como se fosse normal. No mundo do futebol, ultrapassou-se há muito a decência. Mas ninguém, ou quase, se queixa. Espantoso. Ou se calhar não.
P.Rufino

Fora da História

Seria melhor um governo constituído por alguns nomes que foram aventados nos últimos dias mas que, afinal, acabaram por não integrar as esco...